A BE adquiriu as mais recentes obras da autoria do Prof. Manuel Lima: Flores Silvestres do Concelho do Seixal e Aves do Sapal de Corroios e doutras zonas ribeirinhas do concelho do Seixal
Espaço de partilha e divulgação das atividades da BE da E.B. 2/3 de Corroios, concelho do Seixal, distrito de Setúbal
terça-feira, 31 de maio de 2011
A BE entrevistou a aluna Joana Martins - Melhor leitora de Outubro e Novembro
Sentámo-nos à conversa com a melhor leitora dos meses de Outubro e Novembro, a Joana Martins do 9º A, e eis o resultado:
Biblioteca: Olá Joana. Tens FaceBook? Quantos amigos tens no FaceBook?
Joana: Olá. Tenho. Uns duzentos e tal, disse a minha irmã, pois eu não me lembro.
Biblioteca: Que nick costumas usar na net?
Joana: Joana Martanhas
Biblioteca: Jogas computador ou nas consolas? O quê?
Joana: Jogo Nintendo, Playstation com a minha irmã e às vezes no computador, mas não gosto muito de jogar no computador.
Biblioteca: Olá Joana. Tens FaceBook? Quantos amigos tens no FaceBook?
Joana: Olá. Tenho. Uns duzentos e tal, disse a minha irmã, pois eu não me lembro.
Biblioteca: Que nick costumas usar na net?
Joana: Joana Martanhas
Biblioteca: Jogas computador ou nas consolas? O quê?
Joana: Jogo Nintendo, Playstation com a minha irmã e às vezes no computador, mas não gosto muito de jogar no computador.
segunda-feira, 30 de maio de 2011
Poemas de Segunda
http://youtu.be/BvN70VZrfqY
TEMPO - Ary dos Santos
Para um tempo que fica
Doendo por dentro
E passa por fora
Para o tempo do vento
Que é o contratempo
Da nossa demora
Passam dias e noites
Os meses...os anos
O segundo e a hora
E ao tempo presente
É que a gente pergunta
E agora...e agora
TEMPO - Ary dos Santos
Para um tempo que fica
Doendo por dentro
E passa por fora
Para o tempo do vento
Que é o contratempo
Da nossa demora
Passam dias e noites
Os meses...os anos
O segundo e a hora
E ao tempo presente
É que a gente pergunta
E agora...e agora
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Poemas de Segunda
TIVE UM CORAÇÃO, PERDI-O
Tive um coração, perdi-o
Ai quem mo dera encontrar
Preso no lodo dum rio
Ou afogado no mar
Quem me dera ir embora / Ir embora e não voltar
A morte que me namora / Já me pode vir buscar
Tive um coração, perdi-o / Ainda o hei-de encontrar
Preso no lodo dum rio / Ou afogado no mar
Amália / Fontes Rocha
Tive um coração, perdi-o
Ai quem mo dera encontrar
Preso no lodo dum rio
Ou afogado no mar
Quem me dera ir embora / Ir embora e não voltar
A morte que me namora / Já me pode vir buscar
Tive um coração, perdi-o / Ainda o hei-de encontrar
Preso no lodo dum rio / Ou afogado no mar
Amália / Fontes Rocha
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Poemas de Segunda
O Relógio
Pára-me um tempo por dentro
passa-me um tempo por fora.
O tempo que foi constante
no meu contratempo estar
passa-me agora adiante
como se fosse parar.
Por cada relógio certo
no tempo que sou agora
há um tempo descoberto
no tempo que se demora.
Fica-me o tempo por dentro
passa-me o tempo por fora.
José Carlos Ary dos Santos
Pára-me um tempo por dentro
passa-me um tempo por fora.
O tempo que foi constante
no meu contratempo estar
passa-me agora adiante
como se fosse parar.
Por cada relógio certo
no tempo que sou agora
há um tempo descoberto
no tempo que se demora.
Fica-me o tempo por dentro
passa-me o tempo por fora.
José Carlos Ary dos Santos
segunda-feira, 2 de maio de 2011
Poemas de Segunda
TORTURA
Tirar dentro do peito a Emoção,
A lúcida Verdade, o Sentimento!
-E ser, depois de vir do coração,
Um punhado de cinza esparso ao vento!...
Sonhar um verso de alto pensamento,
E puro como um ritmo de oração!
-E ser, depois de vir do coração,
O pó, o nada, o sonho dum momento...
São assim ocos, rudes, os meus versos:
Rimas perdidas, vendavais dispersos,
Com que eu iludo os outros, com que minto!
Quem me dera encontrar o verso puro,
O verso altivo forte, estranho e duro,
Que dissesse a chorar, isto que sinto!!
Florbela Espanca
POEMAS DE SEGUNDA
Isto vai meus amigos isto vai
um passo atrás são sempre dois em frente
um passo atrás são sempre dois em frente
e um povo verdadeiro não se trai
não quer gente mais gente que outra gente.
Isto vai meus amigos isto vai
o que é preciso é ter sempre presente
que o presente é um tempo que se vai
e o futuro é o tempo resistente. que é verde como a cor que
quando a água de Abril sobre nós cai.
se fizermos de Maio a nossa lança
isto vai meus amigos isto vai.
José Carlos Ary dos Santos
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